Extração de Óleos Essenciais - Faça Você Mesmo

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Extração de Óleos Essenciais


          O que é um óleo essencial? Essa é uma questão muito simples. Óleo essencial é um produto extremamente volátil que existe nas folhas, frutos, talos, flores e raízes de uma planta. Por ser tão volátil, esse óleo desprende-se com facilidade da planta apenas com o fato de se elevar a temperatura. Sabe o perfume das flores num dia quente de verão? É o Óleo essencial que se desprendeu!!
          É possível que façamos o uso desse óleo para uma série de fins benéficos e para cada planta há uma maneira adequada de fazer sua retirada.
          Óleos essenciais são utilizados até os dias de hoje na indústria farmacêutica, cosméticos e de perfumaria. Artesanatos também fazem a utilização desses óleos como aromatizantes de ambiente, por exemplo, e quem utiliza sabe como eles são caros, também não há garantias de que sejam puros. Muitos deles são misturados, artificiais ou extraídos em grande escala para a indústria - o que ocasiona muitas vezes grande perda de suas propriedades.
          O caso é que: Se você quer algo bem feito, faça você mesmo!



PROCESSOS DE EXTRAÇÃO

Foto retirada de: http://tranquilityinyourlife.com/essential-oils/

          Existe muitos processos para a extração do Óleo Essencial de uma planta. Não vamos abordar todos aqui. Vamos estudar e nos aprofundar apenas daqueles que utilizaremos para a nossa própria extração.
          Cada planta tem uma "manha", uma maneira mais apropriada para se extrair o óleo essencial. Algumas se utiliza as folhas, outras a raiz, umas aproveita-se apenas as flores e ainda assim, levam dias e uma série de processos para se obter o óleo essencial, que é o caso da Jasmim. Sim! Você leu corretamente! Levam dias para o preparo adequado desse produto tão precioso. Ninguém disse que seria fácil!! Com o tempo você vai conhecendo as plantas e apenas de olhar para ela já saberá qual o processo de extração se enquadra mais.
          Não utilize ervas secas! Elas não possuem praticamente nenhum óleo essencial, sem contar a demora da extração e a quantidade do produto final. Realize os processos apenas com ervas frescas e recém colhidas. SEMPRE pedindo permissão para colher por menor que seja a quantia e agradeça depois! Lembre-se que tudo possui vida e é um desrespeito com a vida que está lhe fornecendo o material nem ao menos agradecer! Tudo possui uma energia. Lembre-se disso! Vocês é uma bruxa, uma feiticeira! Tem o dever de pedir a licença e depois agradecer.
          Os processos que iremos utilizar são três. Existem muitos mais processos, mas para nós os mais indicados e eficazes são: A Maceração, o Enfleurage e o Arraste à Vapor.
          Não querendo me gabar, mas, você vai pesquisar por TODA a internet e não vai achar absolutamente nenhum material, ou como se faz ou ainda informações de "quanto tempo leva". Aqui é o melhor lugar para entender e literalmente colocar em prática esses processos... Ah!! E sem pagar por cursos abusivamente caros por isso! hehehe



MACERAÇÃO

foto retirada de: http://drtara.ca/naturopathic-medicine/herbal-medicine/

          Vamos começar pelo processo mais fácil de todos. A Maceração.
          Muita gente acha que basta ter um pouco de folha, um pilão e tudo resolvido! Mas não é assim não...
          A Maceração envolve "macetes" que compensam muito serem seguidos. A começar pelo instrumento principal. O Pilão.
          A maioria das pessoas gosta do pilão de madeira. Simplesmente pelo fato de acharem que é mais rústico, mais bonito, que a comida e tratada com mais carinho e o principal... que é MUITO mais barato. Sem contar que se acha até na feira! A questão é que ele nem de longe é o melhor, mas se é o que você tem em mãos... vá em frente!
          Por que ele não é adequado? Simples! Posso citar no mínimo dez motivos!
                    1 - Ele absorve o sumo dos alimentos e, quando se macera algo diferente, o cheiro ou o sumo da maceração anterior vai passar para a que está em processo;
                    2 - Após a maceração, quando é lavado, fica encharcado;
                    3 - Mesmo que você seque com um pano ele continuará úmido. O que ocasionará a cultura de fungos e bactérias que contaminaram as macerações futuras. Fora o risco de intoxicação;
                    4 - Para a boa higiene de um pilão de madeira ou utensílios de madeira em geral, além de serem minuciosamente muito bem lavados, devem ir ao fogo para a secagem instantânea para evitar a cultura de fungos e bactérias, o que ocasiona muitas vezes em queimaduras na madeira. Fragilizando o pilão e soltando "fuligem" nas macerações que serão feitas;
                    5 - A madeira é "macia". Por mais seco que o pilão esteja, ou por mais dura que seja a madeira, com o tempo, o pilão vai se deformar com o uso e dificultar o seu trabalho;
                    6 - Ele racha! Com o tempo e com o uso, por mais cuidadoso que você seja ele vai rachar uma hora ou outra... mas aí também é só comprar outro, oras!
                    7 - Ele mofa. Mesmo que você seque no fogão tomando todos os cuidados e precauções para que ele não vire carvão. A madeira em geral absorve a água do ambiente. Experimente guardá-lo depois da higienização e não utilizá-lo por apenas dois dias. Depois pegue-o e raspe uma colher no fundo dele. Você vai notar que aparecerá, por mínimo que seja, um pouco de "água";
                    8 - Ele fede. Sim, ele fede. Mesmo com toda a higienização e precaução, você precisa entender que TODA madeira absorve umidade e com o tempo ela terá o efeito de uma esponja, por fim, o sumo proveniente das macerações vai fermentar e passar a cheirar mal. Pode ser que demore a acontecer, mas vai acontecer;
                    9 - Ele vai passar mal cheiro para as louças. Caso você o guarde junto aos utensílios de cozinha, o que é normal, as coisas vão começar a adquirir um mau cheiro característico. Também não tenha a má ideia de guardá-lo junto a comida. Ocorrerá o mesmo processo;
                    10 - Ele é relativamente frágil. Caso ele caia no chão pode ocorrer o lascamento da madeira e rachaduras no pilão.

          Viu? Eu disse que ele não é uma boa, mas utilizei pilões de madeira por muitos anos da minha vida e não me arrependo, por isso não se sinta coagida a utilizar outro. Quer usar o de madeira? Use o de madeira!!
          Uma boa opção é o pilão de plástico. Sim! Pilão de plástico. Mas antes que você saia desta página revoltada eu logo aviso... ele também não é bom...
          Vamos Combinar! Existem bruxar por aí que dizem que o plástico não flui com as energias das demais matérias. Eu respeito o direito de pensarem assim, mas as coisas não são dessa maneira, não! O Fato é que estamos no século XXI. Somos Bruxas e não Mulheres das Cavernas! Podemos usar a tecnologia a nosso favor e principalmente... usar a REALIDADE. Bruxaria não é um faz de conta! Ou você acha que as feiticeiras da Idade Média entravam em árvores e diziam:

"Senhor Duende! Quero um Caldeirão de prata! Mas que seja da pura, por favor! O que eu levei semana passada tinha cobre e minhas mandrágoras cozidas apodreceram"!

          Não! Absolutamente TODA matéria possui energia, pois, à partir do momento em que ela foi criada ela possui uma vibração. Cada uma tem a sua e soam diferente umas das outras, mas todas tem.
          Por que o pilão de plástico também não é dos melhores, pelo simples motivo de ser um pouco parecido com o de madeira. O pilão de plástico é extremamente versátil. É leve e não quebra com facilidade caso ele caia. No entanto ele arranha com facilidade e, com isso, cria fungos nesses arranhões causando o mesmo problema que o pilão de madeira, só que a longo prazo. É muito fácil de higienizar e não dá cheiro nas outras coisas.
          Já viram aquelas tábuas de carne feitas de plástico? Então... vai demorar, mas seu pilão vai ficar igualzinho! Até porque com as lavagens pequenos arranhões e microfissuras vão acontecer. Então, úmido e repleto de vitaminas de suas macerações, o pilão será um ambiente perfeito para fungos e bactérias.
          Pilão de plástico mancha! Na verdade com o passar do tempo ele também começa a cheirar um pouco mal. Nada comparado ao pilão de maneira, mas fica meio "fididim". Para tirar manchas de plástico branco eu costumava deixar de banho em um litro de água e uma colher sopa de Hipoclorito de Sódio - a famosa Cândida! - Meus utensílios ficavam limpos, mas umas duas ou três macerações depois ficavam cheirando forte. Então, minha sábia Avó me ensinou a espalhar com uma escovinha (usada só para isso) o suco de um limão e salpicar bicabornato de sódio por cima, deixar dez minutinhos no sol e pronto! Estava limpinho!... só que não! Se você for esquecida como eu, vai deixar o pilão do lado de fora até o anoitecer... o cachorro vai lamber... você vai ter que refazer tudo... vai se irritar com o passar do tempo ou terá preguiça de fazer... emfim!
          Eu não me adaptei a ele... mas tem quem goste. Ele é fácil de se achar - mercado, feira - é barato, difícil de quebrar e demora para degradar se for bem cuidado.
          Existe o Pilão de Metal. Este é Terrível!... que dizer, ele é muito bom, mas os poucos contras que ele possui já ultrapassam os muitos prós. Primeiro, Ele é pesado. Segundo é difícil de se achar (apesar que com a Internet tudo é muito mais fácil), e terceiro e Pior... é CARÍSSIMO! O valor não compeça os benefícios. Mas se você gosta e não se importa com nada disso, vá em frente! Ele é excelente! 
          Agora, quer um pilão para o resto da eternidade, sem dores de cabeça e que vai passar de geração para geração, ainda por cima com um custo relativamente baixo? Use o de pedra. É claro que dependendo do tamanho e da pedra ele encarece, mas de todos ele é absolutamente o melhor! Seus contras nem são aparentes perto dos prós. É um pouco pesado e, caso caia, pode quebrar, mas as chances de rachar sua cerâmica são MUUUUUUITO maiores.
                    1 - Você vai macerar com metade da força que você faria nos pilões de madeira e plástico;
                    2 - É extremamente higiênico;
                    3 - Nunca vai cheirar;
                    4 - Você aproveitará muito mais das macerações que você fizer;
                    5 - Você poderá macerar sementes sem que ele sofra arranhões;
                    6 - O custo benefício é muito baixo e;
                    7 - Não é difícil de ser encontrado.

          Bem, agora basta você escolher qual se adapta melhor à você e ao seu gosto.

PROCESSOS DA MACERAÇÃO: Bem já falamos do mais problemático, que era o pilão. Vejamos então os processos.
          Macerar uma erva não é apenas jogar algumas folha no pilão e socá-las. Existe uma série de processos que antecedem isso.
  • A Colheita: As ervas não devem ser apenas retiradas de seus galhos (Com TODO amor, carinho e respeito, lembra-se?). Elas precisam estar prontas. Como saber? Vamos usar boldo do chile como exemplo. Para pegá-lo, basta puxar a folha delicadamente. Se ela ceder, esta é uma folha madura, pronta para ser usada. Não há a necessidade de puxar o material da maceração. Só use o que a planta lhe der. Afinal ela é a dona!

  •  A Higienização: Esqueça aquela imagem de que bruxas são porcas, por favor! Gostamos das coisas muito bem limpas. Até voamos em vassouras! Enfim... ainda usando o boldo como exemplo, lembre de verificar se as folhas são "peludinhas". Esse mecanismo de defesa de algumas plantas podem impregnar de poeira, por isso devem ser bem limpas, mas com muito cuidado para não danificar a folha. Mesmo que seja para maceração.

  •  O Preparo: Meça o material coletado em um copo ou xícara. Depois, em uma vasilha que possa ser tampada, coloque a mesma quantidade de água e deixe repousar por vinte e quatro horas. Muita atenção neste processo, pois você utilizará a água também, portanto, não exagere na quantidade de ervas a menos que o seu pilão comporte.

  •  A Maceração: O processo agora é mais simples. Despeje cuidadosamente todo o produto proveniente do descanso das ervas - isso inclui a água. - no pilão e acrescente uma colher de óleo para cada xícara que você utilizar.
ATENÇÃO: Essa é uma parte boa para destacar. Esse óleo não pode ter cheiro de maneira nenhuma. Algumas pessoas costumam usar óleo de amêndoas, mas eu acho que ele cheira muito forte. Por isso costumo utilizar óleo de girassol que praticamente não cheira e também tem muitos benefícios. Na verdade, ele funcionará como um óleo neutro. Servirá apenas para absorver o óleo essencial da planta que está sendo macerada. Muito material - como as sementes, por exemplo - não precisará de óleo. Tendo em vista que elas já são oleosas por si só.

    • continuando o processo: Após a junção de todos os ingredientes comece a maceração com todo o cuidado para não derramar nada e perder um produto que é demorado e precioso. Faça movimentos circulares pressionando o pau-do-pilão sobre o mesmo misturando todos ingrediente. NÃO BATA com o pau-do-pilão, pois, muito do produto recém misturado pode espirrar para todos os lados. Agora é uma questão de paciência, pois, dependendo do material que está sendo macerado o processo de pilar a matéria pode durar até mesmo horas.

    • Decantação: Finalizado o processo de maceração nota-se que conseguimos uma mistura homogênea verde, dependendo da matéria a ser macerada, o tempo de maceração assim como a coloração vão variar. Depois, deposite o produto final em um pote preferencialmente de vidro e com tampa (mais fácil para higienizar e de retirar o Óleo Essencial) e acrescente a mesma medida do produto final de água. Deixe decantar por cerca de quatro a cinco dias em um local fresco e ao abrigo do sol. Eu costumo deixar dentro de um armário, mas cuidado! Use uma etiqueta para marcar caso você more com sua família, pois pode ocorrer de jogarem o vidro fora e você perder todo o processo.

    • Finalização: O processo de decantação é essencial para a obtenção do Óleo Essencial. O óleo por ser mais leve que a água irá boiar. Com a ajuda de um conta-gotas retire o Óleo Essencial e guarde-o.
          Use o Óleo para o fim que quiser.

Foto retirada de: http://espacodosol.com/blog/?p=5762

          Essas essências são empregadas em uma porção de atividades como aromatização, unção de utensílios e objetos mágicos, limpeza física ou energética de um ambiente, unção pessoal para Rituais perigosos como os da Goétia e derivados.



ENFLEURAGE

Foto retirada de: http://www.oleosessenciais.org/metodos-de-extracao-de-oleos-essenciais/

          Até o nome é chique! Essa é uma técnica muuuuuuito, mas muito chata! No entanto é incrivelmente eficaz.
          Olha... entenda. Essa é uma técnica para ser usada em pétalas de flores delicadas como as da Jasmim, violeta, rosas etc. Pois seu óleo essencial é muito delicado e pode ser completamente destruído com outras técnicas. Alguns sites e lugares dizem que o Enfleurage é uma técnica caríssima e a menos que você vá utilizá-la para a comercialização não compensa fazê-la. E eu até que sou obrigada a concordar.
          O processo de enfleurage em si é muito simples de fazer, demorado e delicado. Requer tempo, mãos leves e a cima de tudo, paciência.

PROCESSO DE ENFLEURAGE: Como eu já havia escrito a cima, o processo é muito simples, o da emfleuragem em si. Geralmente utilizam quadros de armação de madeira e fundo de vidro para realizar o processo, mas como não vamos comercializar (a menos que você queira) podemos usar uma refratária de vidro. A Famosa Marinex!
          Eu aconselho a não utilizar nada de metal, pois o metal em geral libera uma certa "energia"... tipo eletricidade que acaba por estragar um pouco o processo. Tenho até sisma de utilizar o próprio pilão de metal. Já aconteceu de você pegar um pedaço maravilhoso daquele quadrado de bolo gelado umedecido com leite de coco e leite condensado, envolto quase que à vácuo no papel alumínio, da festa de aniversário do seu amigo? Então! Quando você desembrulha o pedaço de bolo já babando na sua camisa novinha e dá aquela bela dentada, não acontece muitas vezes de você tomar um "choque"? É exatamente nesse momento que você vê que mastigou um pedaço de papel alumínio com a obturação do seu dente! Essa sensação tenebrosa é quase a mesma em uma cozinha. Por isso, eu opto em utilizar, pedra, ágata ou vidro... muitas vezes o plástico.
          O Metal em si não é de muita confiança para uma série de processos. Panelas de Ferro, por exemplo, se forem utilizadas com excessiva frequência podem causar Hemocromatose que nada mais é que o excesso de ferro no sangue. Isso não acontece assim, só de usar a panela, mas o uso excessivo dela pode auxiliar.
          Lembra das antigas panelas de cobre? Eram lindas, não é? No entanto perigosas. Deixaram de ser utilizadas não apenas pela valorização desse metal para outros fins, mas também pelo fato de a falta de cuidados ocasionar o "zinabre". Aquelas manchas esverdeadas no metal, que por fim, contaminava a comida e intoxicava quem se alimentasse dela.
          Até a própria panela de liga de alumínio pode nos fazer mal. Quando você lava a panela e passa o pano de prato para secar ele não sai cinza? Então?! Esse "cinza" é alumínio que passa para o alimento e que pode causar sérias doenças neurológicas como o Mal de Alzheimer, por exemplo! Chocante, não? Mas real. No entanto, isso não quer dizer que você vai sair jogando suas panelas no lixo!
          Mas vamos voltar ao enfleurage...


  • A Colheita: TODAS as flores utilizadas para o processo de Enfleurage devem ser recém colhidas, não podem estar murchas ou mortas. Quando você pegar a flor, caso pegue do chão, verifique se as pétalas não estão amassadas, se possuem um brilho acetinado, se ainda estão cheirosas e a cima de tudo, se não estão murchas. Toda vez que você colher, utilize imediatamente as flores, não deixe para amanhã ou depois, caso contrário, você terá uma perda significativa de Óleo Essencial - que eu já vou avisando... será quase mínimo.

  • A Higienização: As flores não precisam de higienização. Apenas de um pouco de atenção para notar se não há nenhum inseto, poeira, restos de flores que já morreram ou de outras plantas. Basta dar uma boa olhada para as pétalas. Se estiverem limpas, ótimo, se não, sacuda a flor DELICADAMENTE!!!!!!!!! Isso já será o suficiente.

  • O Preparo I: O preparo consiste em espalhar um pouco de sebo ou banha vegetal/animal em sua refratária limpa e seca. Cerca de um centímetro e meio à dois de banha em todo o fundo da refratária. A banha é muito fácil de se conseguir e ela deve ser COMPLETAMENTE SEM CHEIRO! Não adianta você tentar usar a banha do porco que sua sogra assou no natal! Utilize daquela que geralmente veem em peças de um quilo embaladas à vácuo no supermercado... elas ficam na geladeira perto das manteigas e iogurtes... Caso você sinta dificuldade de espalhar a banha, já que ela estará dura, coloque a quantidade desejada na refratária e aqueça no microondas ou no banho maria. Para que ela volte ao estado mais consistente basta aguardar um pouco ou, caso você tenha pressa, coloque a refratária na geladeira por cinco à dez minutos.

  • O Preparo II: Está pronta sua mesa receptora. Agora é hora de dispor as flores ou pétalas em seus respectivos lugares. Não adianta você simplesmente jogar as flores sobre a banha. Coloque-as delicadamente uma a uma afundando-as levemente sobre a superfície macia. Não precisa socar a flor até o fundo da banha! Apenas coloque e deixe descansar por cerca de doze horas ou até que elas comecem a murchar.
ATENÇÃO: Algumas flores necessitam que você deixe-as por mais tempo, então, não estipule hora, deixe que elas murchem para que se tenha a certeza de que todo o Óleo Essencial foi absorvido pela banha. NÃO MEXA NA BANHA! Deixe ela exatamente como ela está! Apenas tire as flores assim que elas murcharem. Também não as deixe murchar demais. Isso pode deixar seu produto final com um cheiro desagradável. Deixe tudo descansar em um lugar fresco, arejado e ao abrigo do sol. Não se esqueça disso!

  • continuando o processo: Após a retirada da primeira remeça de flores é hora de colher novas e realizar o processo de disposição das flores todo novamente e esperar até que murchem para que sejam retiradas e dispostas outras em seus lugares. Você fará isso por diversas vezes até que a banha esteja completamente saturada. Eu faço esse processo de quatro dias à uma semana dependendo da quantidade de banha que eu utilizo. Mas como saber se a banha está saturada? Eu geralmente cheiro. Se a gordura estiver com um cheiro mais forte da flor, passo para o próximo passo. Ou faço o processo de troca das flores por uma semana. E enfim, o enfleuge está basicamente pronto!

  • Preparo: Agora que você está com a banha vegetal impregnada com o óleo essencial da flor que você está trabalhando, é hora de prepará-lo para o último e mais complicado processo do Enfleurage. Com uma espátula você vai retirar cuidadosamente a banha da refratária e colocá-la em um recipiente em que você possa mexer. Para cada uma xícara de banha você adicionará ao recipiente uma xícara de álcool. Mexa delicadamente até que se obtenha uma forma homogênea e semilíquida de banha. Caso a banha ainda esteja muito dura, acrescente um pouco mais de álcool, mas com cuidado! Não exagere no álcool, pois pode estragar tudo.
ATENÇÃO: Essa é a parte difícil da coisa toda. Não utilize álcool de cereais, pois ele pode deixar cheiro. Utilize o Álcool Etílico com um INPM abaixo de setenta (70) porcento, caso contrário seu Óleo Essencial vai evaporar com o Álcool. Eu indico o de quarenta e seis (46) porcento. Para o processo à seguir ele é simplesmente perfeito!

  • Destilagem: Ah! Agora sim o bicho vai pegar! Essa é a parte mais complicada entre todas, absolutamente! Caso você não tenha um destilador, todo o processo até aqui estará perdido. E como eu já havia dito lá em cima: "Se você quer algo bem feito, faça você mesmo", então é hora de por em prática!




DESTILADOR

          O destilador é algo realmente trabalhoso. Não se acha para comprar e quando se acha você vai gastar fortunas com Condensador, bico de bunsen, erlenmeyer, todos os suportes, funil analítico, termômetro, balão de fundo chato... ufa!...  Mas, se você quiser comprar...
          Eu vou mostrar o passo a passo, todos os itens e onde comprá-los para facilitar a construção de um destilador simples para o processo final do seu Óleo Essencial.

Imagem retirada de: http://www.brasilescola.com/quimica/separacao-destilacao-e-evaporacao.htm

EXPLICAÇÃO RÁPIDA: Olhe muito bem para o exemplo a cima. Faremos algo muito parecido com isso, mas com itens de baixa renda e o "famoso jeitinho brasileiro".
          Você está vendo na figura, do lado esquerdo, embaixo do balão de fundo chato, um desenho que lembra uma vela? Então, este é o Bico de Bunsen. É uma espécie de maçarico para laboratórios de química. Caso você resolva fazer um destilador muito pequeno, uma vela pode fazer a função do bico de bunsen. No nosso caso vamos usar algo muito famoso entre as mulheres... o fogão!
          Um pouco a cima há uma plataforma de metal que vai distribuir o calor do bico bunsen por igual. No Nosso caso... vamos chamar de "frigideira"! Simples assim...
          O Fogão será nosso bico de bunsen. A cima, nosso balão de fundo chato será uma garrafa de vidro. Pode ser do que você quiser! De azeite, de vinho, de cachaça, de refrigerante, MAS PRECISA SER DE VIDRO! Caso contrário ocorrerá o derretimento ou rachaduras em outros materiais. Lembre-se, ele vai para o fogão.
          Observe mais uma vez a imagem. A cima do balão de fundo chato, você vai notar que há um termômetro e um bico ligando um tubo declinado (condensador). Para fazer esta conexão entre as três peças (garrafa, termômetro e condensador) utilizaremos uma junção 45º graus que sirva na garrafa escolhida e alguns pedaços de cano de pvc. (CALMA! Já darei a lista de materiais, onde compra-los e o passo a passo. Estou apenas lhe mostrando a ideia).
          Agora vem a parte difícil do destilador. Como fazer o condensador. Para construí-lo, usaremos dois "T" de pvc, um pedaço de cano e um pedaço de mangueira de nível. A mangueira de nível precisa ser maior em comprimento que o cano que nós construiremos o condensador. O Ideal seria se você pudesse ver o processo de destilação que ocorre dentro do condensador, mas isso não é possível com canos de pvc. Contudo, um conhecido meu disse que é possível utilizar canos de acrílico e, pesquisando na internet quase caí de costas. São muito difíceis de se achar a pronta entrega, você precisa solicitar orçamento, dar as medidas exatas, os que são para a pronta entrega ou são muito pequenos ou são enormes e um cara ainda teve a cara de pau de me cobrar R$350,00 pelo tubo!!! Sem contar que para o tamanho que procuramos eles não fazem, pois "é curto demais"! O.k... fico com o de pvc, muito obrigada!
          Enfim... voltando ao condensador...
          Olhando a figura vemos que do lado direito, embaixo, o condensador termina em um franco triangular. Este é o Erlenmeyer, responsável por coletar o produto final. ENFIM O ÓLEO ESSENCIAL! ELOHIM, DEMETER! \o/
          O erlenmeyer pode ser nada mais que um copo! Contudo cuidado com o tamanho do copo, pois o produto final é mínimo. Se você utilizar de um copo muito grande vai perder seu óleo nas paredes do copo! Eu aconselho um copinho de pinga. É, isso mesmo! Aqueles de 50 ml. O copo americano (200 ml) é meio grande. A menos que você esteja destilando coisas maiores.
          Note que existe dois suportes. Faremos esses suportes com canos de pvc e três junções "T" também de pvc.
          Agora que a ideia está montada, mãos à obra.

MATERIAL:




- 1 frigideira pequena;










- 1 garrafa de vidro de pescoço longo - (as de vinho branco são muito boas, pois são transparentes);







- cano de pvc de 32mm (1 polegada)(Geralmente vende-se apenas canos de 3 metros, mas se você achar algum lugar que venda por metro... );






- 5 junções "T" de pvc de 32mm (1 polegada);








2 cotovelos de 90º com rosca de 32mm (1 polegada)









6 tampas para cano










2 tampões roscáveis para cano (este é para as saídas com rosca do condensador);








- Mangueira de nível ou mangueira de chuveiro - (ela precisa ter o comprimento maior que o cano de pvc que vai ficar por fora dela);






- Termômetro  - (este é luxo! Puramente opcional. Não é medonhamente caro... é mais para quem quer);







- copo de pinga! - (eles será nosso Erlenmeyer);









- Luva de tecido ( Ela te auxiliará para na modelagem dos canos);








- Serrinha/Cegueta;









- Cola para cano;









- Durepoxi®;









- EVA;









- SuperBonder®;








- Silicone para vedação;










- Funil.







          Primeiramente eu quero pedir desculpas pelas imagens, pois eu tive que desenhá-las já que eu estou sem câmera e não pude fotografar e muito menos filmar todo o processo. Mas caso haja alguma dúvida poste nos comentários! Ficarei feliz em ajudar! :)
          Todos os canos, junções e a mangueira podem ser compradas em depósitos de construção. Em qualquer um deles. Até aí no seu bairro deve ter um. Caso não tenha, passe nos grandes depósitos como o C&C - Casa e Construção (que foi onde eu achei tudo), Telhanorte, Leroy Merlin, dentre outros. O copo, a frigideira, o funil e a garrafa, podem ser encontrados em qualquer mercado ou supermercado/hipermercado, por exemplo, Extra, WalMart, Carrefour, Makro, enfim. O termômetro só por internet mesmo ou em casas de química (essas são difíceis de achar).
          Não compre nada às cegas. Compre primeiro a garrafa e as demais peças em cima das medidas da garrafa. Eu testei em três garravas de vinho e em uma de cachaça e o cano de 1 polegada (32mm) serviu perfeitamente.
          Construiremos em primeiro lugar o condensador.


          Use um pedaço de cano de aproximadamente 30 cm. Por que aproximadamente? Porque vai depender das medidas da sua garrafa . Prenda uma junção "T" em cada extremidade do cano da seguinte maneira:




          Em seguida, passe a mangueira por dentro do cano deixando em ambas as extremidades com 10 cm de sobra. Agora faça um furo no centro de duas tampas para cano. PRESTE MUITA ATENÇÃO! Os furos não pode ser muito largos ou muito estreitos, poi a mangueira precisa passar pelo orifício sem ficar amassada ou solta. Assim:




          Em seguida, corte dois pedaços de cano com mais ou menos três dedos de comprimento, não mais do que isso. Com a ajuda da cola para cano, prenda-os nas extremidades do cano por onde passará a mangueira. Agora, com as duas pontas da mangueira envoltas pelas tampas, cole as tampas nas saídas dos pedaços de cano. Assim:




          Vede com Durepoxi® o que sobrar de folga entre a tampa do cano e a mangueira. Quando o Durepoxi® estiver seco e firme, você notará que a mangueira ainda não está completamente presa. Cole-a com o Superbonder®.
          Corte mais dois pedaços de cano de aproximadamente três dedos e cole-os nas duas pontas restantes das junções "T". Em seguida,  cole nos canos os cotovelos de 90º com rosca. Deixe os tampões rosqueados nas saídas dos cotovelos para que você não os perca. Pronto! O condensador está pronto!!!



          Corte dois pedaços de cano de 12 cm cada um e um de 7 cm. Quando você cortar um dos pedaços de 12 cm utilize a bolça do cano. (é aquela parte do cano que a boca é mais larga. Sempre vem em uma das extremidades do cano). Você vai colar os pedaços maiores cada um de um lado da junção "T" e o menor no centro. Assim:



          Agora corte o funil para encaixá-lo no pedaço de cano que está no centro. Observe que o funil foi cortado na diagonal. Isso facilitará para que o bico fique curvado para baixo. Quando a peça estiver cortada você vai precisar esquentá-la para que ela se molde e se fixe no cano (com a ajuda da cola para canos ou o Superbonder®).



          Encaixe uma das pontas da mangueira no bico do funil. Se achar necessário, esquente-a também, para que ganhe um pouco mais de flexibilidade e se encaixe perfeitamente.



          A Garrafa precisa estar muito bem lacrada quando entrar no cano. Por isso, vamos enrolar a boca da garrafa com EVA o suficiente para que ela entre e vede o cano. Não deixando o ar escapar por baixo.
          Na parte superior do cano será colocado o termômetro. Enrole uma tira de EVA na base do termômetro o suficiente para que você encaixe-o na abertura superior. Caso não possua o termômetro. Faça o mesmo processo apenas com um pouco mais de EVA.



         Pronto! Seu Destilador está pronto! Basta apenas aparar algumas arestas. Vede cada brecha que foi colada e adaptada com silicone e deixe secar.



CUIDADOS: Você precisa entender que à partir do momentos em que você colocou água num recipiente e o levou ao fogo para criar vapor, automaticamente você cria pressão, então não vede o topo da garrafa completamente. um tufo de algodão já basta. Caso você tenha optado por ter o termômetro, não se esqueça de não vedar com tanta força. coloque um canudinho (daqueles de Muppy mesmo) para auxiliar no alívio da pressão.
          Reparou que na figura 11 o destilador está inclinado? Então! Ele deve permanecer nesta posição durante todo o processo de destilação.
          NÃO COLE A MANGUEIRA NO BICO DO FUNIL!!! Ela está ali apenas para ser encaixada, pois quando sua destilação acabar, basta você higienizar o condensador e a cabeça de claisen (o conjunto de peças onde a garrafa é presa - figura 09 e 10), separar a garrafa e o termômetro e guardar tudo!!!


SUPORTES: Estes eu acho que lhe darão um pouco de trabalho, pois eles precisam ser firmes para equilibrar no fogão.
          O Complicado não é a construção do suporte, são as medidas que você precisa ter cuidado, pois cada fogão é de um jeito. Entre as bocas podem haver divisórias e exatamente por este motivo eu não posso dizer como você deve fazer os suportes. Os suporte ficarão por sua conta.

FINALIZAÇÃO: Lembra daquela mistura do Enfleurage? Espero que você não tenha feito ela esperar a construção do destilador para que possamos extrair o Óleo Essencial.
          Com o destilador pronto e a banha já saturada com o óleo misturado ao álcool, é hora de dar inicio ao processo de destilação.
          Com a ajuda de um funil, coloque a mistura de banha e álcool na garrafa e prenda-a ao destilador sobre a frigideira. Muito cuidado nessa hora para não derrubar tudo. Acenda a boca do fogão sob a frigideira e espere a banha esquentar. Você pode colocar um pouco de água na frigideira para ajudar a manter e espalhar a temperatura na garrafa.
          Não deixe o fogo muito alto, esse processo deve ser lento para que não destrua as moléculas do óleo essencial.
          Não esqueça de colocar o nosso erlenmeyer (copinho de pinga ou americano) do outro lado do destilador para coletar a matéria final.
          Depois de toda a banha ter sido destilada guarde o óleo em um recipiente adequado.






DESTILAÇÃO POR ARRASTE À VAPOR

          Achou que tinha se livrado dos Destiladores? Essa técnica é baseada totalmente nisso, mas fique calma! Se você montou o destilador à cima vai ver que seu destilador pode ser desmontado e guardado. Isso é muito bom, pois nos dá a possibilidade de construir adaptadores para o Destilador de Arraste à Vapor.
          O Arraste à Vapor é muito sugestivo. Ganhou esse nome porque o vapor arrasta os óleos essenciais através do condensador separando-os da matéria da qual vieram. É muito provavelmente o jeito mais fácil de se obter o óleo essencial de uma série de plantas e flores. Canela, citronela, laranja, limão, anis estrelado, cravo da índia, noz moscada, andiroba, alecrim, manjericão, dama-da-noite, hortelã, erva cidreira, capim cidreira, absinto... ufa! Existe uma infinidade de ervas, frutos, cascas e sementes que podem ter seus óleos essenciais extraídos à partir do arraste à vapor - ou a junção da maceração + arraste à vapor.
          O Arraste à Vapor é muito simples, basta colocar o material desejado picado na água (no caso das folhas) e esperar a mágica acontecer. Veja a imagem abaixo.

Imagem Retirada de: http://www.infoescola.com/quimica/processos-de-fracionamento-de-misturas-homogeneas/

          Observe que agora nós temos mais uma garrafa à esquerda. Na verdade essa foi a única modificação.
          O balão de destilação estará cheio de água e será a única peça a ser aquecida. A água do balão, então, entra em ebulição. O vapor criado passa pelo pequeno tubo que o levará até a mistura de plantas e água. Esse vapor aquecerá a água - mas não suficiente para faze-la ebulir - e se misturará com as moléculas do óleo essencial levando-as até o condensador onde elas voltarão a seu estado líquido sem que haja quebra das partículas moleculares do óleo. Quando todo esse processo terminar, o Óleo Essencial estará contido na água e muitas das essências que conhecemos são vendidas dessa forma, como no caso da baunilha, por exemplo. Se você quiser, também pode deixar assim. Eu, particularmente, prefiro passar para o processo seguinte que reservará apenas o óleo essencial.

DECANTAÇÃO: Após a obtenção do produto final do processo de destilação, tampe seu erlenmeyer (copinho americano ou de pinga) e espere a decantação que não demora muito, cerca de 2~3 horas. O Óleo estará incolor e para distingui-lo da água será necessário tingi-lo. Use corantes naturais como o Betacaroteno, extraído da cenoura, isso te ajudará a fazer a separação final do seu óleo.
          A extração por Arraste à Vapor é destinada à plantas que possuem óleos muito voláteis, que apenas o pequeno aumento na temperatura ambiente já é o suficiente para desprendê-los da planta. Como são incolores e passam a ser difícil de distinguir da água, mesmo após a decantação, você também tem a alternativa de deixá-lo destampado por um curto período de tempo, pois em contato com o oxigênio o óleo amarela devido sua oxidação. (Eu não gosto deste processo...).
       
ADAPTAÇÃO: Nossa adaptação e extremamente simples. Veja a lista de materiais a seguir:

MATERIAIS: 





- 1 junção "T";









- Restos de canos (aposto que sobrou um pouco do primeiro destilador!).








- Mangueira de nível ou de chuveiro;









- EVA.









- 1 Garrafa de vidro.









- Durepoxi®;







MONTAGEM: A montagem é muito simples.
          Utilize uma junção "T" e cole nela um pedaço de cano de uns 7 cm. Na outra extremidade aqueça a ponta de um pedaço de cano para imitar a bolça que utilizamos no destilador à cima: Aqui será encaixada a garrafa. Assim:



          Meça a mangueira para que ela entre pela outra boca central da junção"T" e vá até o fundo da garrafa já acoplada ao restante do destilador. Cuidado, não tampe a mangueira com o fundo da garrafa. Deixe-os separados por cerca de 1 cm a 1,5 cm, não mais do que isso.



          Lembra que o nosso bico de bunsen é o nosso fogão? Então! Meça a mangueira para que ela esteja longa o suficiente para chegar até uma boca do fogão confortavelmente. A mangueira também não pode ser muito longa, pois o vapor perderá temperatura até chegar à segunda garrafa.
          A mangueira não terá a necessidade de chegar ao fundo da primeira garrafa, pois o que queremos coletar nada mais é que o vapor, por tanto, não deixe que ela ultrapasse o comprimento do pescoço da garrafa utilizada.



        Com tiras de EVA, envolva a ponta da mangueira o suficiente para encaixar na primeira garrafa como uma rolha (não precisa estar excessivamente apertada). Com um pedaço de cano e a tampa de cano, tampe a entrada central da junção "T" fixando a mangueira a ela (não se esqueça de deixar um espaço entre a ponta da mangueira e o fundo da segunda garrafa com no máximo 1,5 cm. Manter o restante do destilador intacto.

          Pronto! Seu destilador agora é um destilador de Arraste à Vapor, podendo ser alterado para destilador simples sempre que quiser!!!
          Depois que terminar, você pode desmontá-lo e guardá-lo, podendo ser remontado sem dificuldade quando quiser!!



          Bem, vi em um site educacional algo interessante. Caso você queira testar seu destilador após a construção...

"... Tente realizar uma destilação por arraste picando uma bala ou um chiclete e adicionando-o à água para retirar o aroma nele adicionado..."
citação da matéria de: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/cheiros-milenares-500064.shtml

         Informações dadas! Basta agora você não depender de mais ninguém para poder ter seus próprios óleos essenciais sem muita dificuldade!
          Fique à vontade para usar e abusar do seu novo conhecimento.

          Perguntas Dúvidas e Sugestões: Faça nos comentários. Sua dúvida pode ser a de outros também! :)


Baci e Stregonerie!!
Que os Deuses te abençoem!!

Bianca Andreose 

6 comentários:

  1. Super... amei tudo!!
    Realmente não encontramos quase nada sobre esse assunto na internet.Parabens pelo tutorial.

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    1. Que bom que você gostou! Fico feliz em poder ajudar. Baci e Stregonerie!!

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  2. Nossa é maravilhoso o trabalho.... delicado e rico em detalhes.... Parabéns se possível quero sempre receber dicas em coisas assim. Gratidão _/|\_

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    1. Muito obrigada pelo elogio, Andrea! O blog estava meio parado, mas agora, voltarei com tudo! Baci e Stregonerie!

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  3. Amei muito tudo isso!!! Nunca vi tanto conhecimento bom em um único post, muito obrigada mesmo!!!

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    1. Poxa! Muito obrigada! Fico feliz em ter ajudado! O blog estava meio parado, mas agora vai voltar com tudo! Baci e Stregonerie!

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